Aprender sobre o tempo, de que forma lidar com ele e viver nele são
questões essenciais a serem aprendidas pelo jovem cristão. O livro de
Eclesiastes nos ensina lições bastante significativas e importantes
sobre o tempo.
A LIÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS NO TEMPO
Tudo tem o seu tempo determinado, [...] (Ec 3.1a,)
O termo hebraico para tempo na frase acima é zeman, que, na septuaginta (versão grega do A.T.), foi traduzido por chrónos, que se refere ao aspecto quantitativo do tempo (segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, etc).
O Senhor conhece e determinou tempos para as coisas acontecerem em nossas vidas:
Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda. (Sl 139.16, ARA)
O jovem cristão precisa ter sensibilidade e percepção para discernir e perceber o tempo cronológico, pois, dessa maneira, saberá o momento certo, a hora exata de esperar e de avançar dentro do tempo de Deus: Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. (Sl 90.12, ARA)
A LIÇÃO DOS PROPÓSITOS ESTABELECIDOS NO TEMPO
[...] e há tempo para todo propósito debaixo do céu: (Ec 3.1b, ARA)
A vida vivida sem propósito no tempo é vida desprovida de sentido, de razão de ser, de alvos e objetivos a serem alcançados. Na segunda parte deste versículo, o termo original hebraico para “tempo” é ‘eth, que, na septuaginta, foi traduzido por kairós, ou seja, estação própria ou momento oportuno.
Esses propósitos temporais se tornarão prazerosos e plenos de sentido, na medida em que entendermos que eles devem nos conduzir para o propósito maior que é a glória de Deus: Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. (1 Co 10.31, ARA)
Os estudos e a formação acadêmica, a carreira profissional, a vida afetiva, conquistas diversas, o serviço a Deus, são coisas que devem ser conhecidas, buscadas e vivenciadas para o louvor do nome do Senhor.
A vida vivida sem propósito no tempo é vida desprovida de sentido, de razão de ser, de alvos e objetivos a serem alcançados. Na segunda parte deste versículo, o termo original hebraico para “tempo” é ‘eth, que, na septuaginta, foi traduzido por kairós, ou seja, estação própria ou momento oportuno.
Esses propósitos temporais se tornarão prazerosos e plenos de sentido, na medida em que entendermos que eles devem nos conduzir para o propósito maior que é a glória de Deus: Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. (1 Co 10.31, ARA)
Os estudos e a formação acadêmica, a carreira profissional, a vida afetiva, conquistas diversas, o serviço a Deus, são coisas que devem ser conhecidas, buscadas e vivenciadas para o louvor do nome do Senhor.
A LIÇÃO DAS VARIAÇÕES DAS ESTAÇÕES DO TEMPO
[...] há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de
arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de
derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de
prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo
de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar
fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de
falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de
paz. (Ec 3.2-8, ARA)
Uma das coisas mais naturais da vida é a variação das estações, dos tempos (kairós). A vida é repleta de fases. Não há como escapar desta realidade, nos restando apenas saber viver e tirar proveito dela. É preciso saber viver no inverno e no verão, na primavera e no outono. É preciso saber viver de dia e de noite. É preciso saber viver na maré alta e na baixa.
Todas as estações foram dadas por Deus, nelas podemos crescer, e delas podemos tirar proveito. Mesmos as estações que nos parecem ruins podem nos proporcionar coisas boas. As circunstâncias que nos parecem favoráveis ou desfavoráveis são dádivas de Deus e cooperam para o nosso bem, segundo o seu propósito para nós:
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Rm 8.28, ARA)
O vai e vem das estações será uma constante. No nascimento e na morte, no choro e no riso, no espalhar e no ajuntar, no ganhar e no perder, no plantar e no arrancar, no calar e no falar, no amar e no aborrecer, em tudo há um propósito mais elevado. Viva cada estação e em cada estação para a glória de Deus!
Uma das coisas mais naturais da vida é a variação das estações, dos tempos (kairós). A vida é repleta de fases. Não há como escapar desta realidade, nos restando apenas saber viver e tirar proveito dela. É preciso saber viver no inverno e no verão, na primavera e no outono. É preciso saber viver de dia e de noite. É preciso saber viver na maré alta e na baixa.
Todas as estações foram dadas por Deus, nelas podemos crescer, e delas podemos tirar proveito. Mesmos as estações que nos parecem ruins podem nos proporcionar coisas boas. As circunstâncias que nos parecem favoráveis ou desfavoráveis são dádivas de Deus e cooperam para o nosso bem, segundo o seu propósito para nós:
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Rm 8.28, ARA)
O vai e vem das estações será uma constante. No nascimento e na morte, no choro e no riso, no espalhar e no ajuntar, no ganhar e no perder, no plantar e no arrancar, no calar e no falar, no amar e no aborrecer, em tudo há um propósito mais elevado. Viva cada estação e em cada estação para a glória de Deus!
A LIÇÃO DA TRANSITORIEDADE OU EFEMERIDADE DO TEMPO
Lembre do seu Criador enquanto você ainda é jovem, antes que venham os
dias maus e cheguem os anos em que você dirá: “Não tenho mais prazer na
vida.” Lembre dele antes que chegue o tempo em que você achará que a luz
do sol, da lua e das estrelas perdeu o seu brilho e que as nuvens de
chuva nunca vão embora. Então os seus braços, que sempre o defenderam,
começarão a tremer, e as suas pernas, que agora são fortes, ficarão
fracas. Os seus dentes cairão, e sobrarão tão poucos, que você não
conseguirá mastigar a sua comida. A sua vista ficará tão fraca, que você
não poderá mais ver as coisas claramente. Você ficará surdo e não
poderá ouvir o barulho da rua. Você quase não conseguirá ouvir o moinho
moendo ou a música tocando. E levantará cedo, quando os passarinhos
começam a cantar. Então você terá medo de lugares altos, e até caminhar
será perigoso. Os seus cabelos ficarão brancos, e você perderá o gosto
pelas coisas. Nós estaremos caminhando para o nosso último descanso; e,
quando isso acontecer, haverá gente chorando por nossa causa nas ruas. A
vida vai se acabar como uma lamparina de ouro cai e quebra, quando a
sua corrente de prata se arrebenta, ou como um pote de barro se
despedaça quando a corda do poço se parte. Então o nosso corpo voltará
para o pó da terra, de onde veio, e o nosso espírito voltará para Deus,
que o deu. É ilusão, é ilusão, diz o Sábio. Tudo é ilusão. (Ec 12.1-8,
NTLH)
No texto acima temos várias figuras que apontam para a transitoriedade ou efemeridade da vida debaixo do céu: A lamparina de ouro que cai e quebra, a corrente de prata que se arrebenta, o pote de barro que se despedaça ao romper da corda do poço. A Bíblia é rica em falar da necessidade de atentar para esta realidade, para que assim a vida possa ser vivida em toda sua intensidade.
O profeta Isaías fala da transitoriedade ou efemeridade da vida como uma planta que nasce, floresce e seca, caindo assim a sua flor, cessando assim o seu vigor e esplendor:
Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que hei de clamar? Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade, o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente. (Is 40.6-8, ARA)
Tiago, ao escrever sua carta sobre a falibilidade dos projetos humanos, compara a vida a um vapor de fumaça, ou uma neblina:
Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. (Tg 4.14, ARA)
Diante de tal verdade, não devemos excluir Deus de nossas decisões e planos. Antes, devemos buscar nele orientação na tomada de decisões e conhecer os seus planos para nós. Uma vez conhecendo a sua vontade, ela precisa, dentro do tempo de Deus e das oportunidades propícias, ser vivida hoje, aqui e agora.
O agora já não é, e o daqui a pouco chegou. O tempo não para, e passa rápido. A vida debaixo do céu é efêmera.
No texto acima temos várias figuras que apontam para a transitoriedade ou efemeridade da vida debaixo do céu: A lamparina de ouro que cai e quebra, a corrente de prata que se arrebenta, o pote de barro que se despedaça ao romper da corda do poço. A Bíblia é rica em falar da necessidade de atentar para esta realidade, para que assim a vida possa ser vivida em toda sua intensidade.
O profeta Isaías fala da transitoriedade ou efemeridade da vida como uma planta que nasce, floresce e seca, caindo assim a sua flor, cessando assim o seu vigor e esplendor:
Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que hei de clamar? Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade, o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente. (Is 40.6-8, ARA)
Tiago, ao escrever sua carta sobre a falibilidade dos projetos humanos, compara a vida a um vapor de fumaça, ou uma neblina:
Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. (Tg 4.14, ARA)
Diante de tal verdade, não devemos excluir Deus de nossas decisões e planos. Antes, devemos buscar nele orientação na tomada de decisões e conhecer os seus planos para nós. Uma vez conhecendo a sua vontade, ela precisa, dentro do tempo de Deus e das oportunidades propícias, ser vivida hoje, aqui e agora.
O agora já não é, e o daqui a pouco chegou. O tempo não para, e passa rápido. A vida debaixo do céu é efêmera.
A LIÇÃO DA PRONTIDÃO PARA A CELEBRAÇÃO E O GOZO NO TEMPO
Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho,
pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras. Em todo tempo sejam
alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça. Goza a
vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais
Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo
trabalho com que te afadigaste debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão
para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde
tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria
alguma. (Ec 9.7-10,ARA)
O contexto aqui é de celebração, de festa. Em razão da efemeridade da vida, somos exortados a, com moderação, desfrutar dos momentos prazerosos, que são dádivas de Deus debaixo do sol. Comer e beber gostosamente, gozar a vida com o cônjuge amado, fazer o que vier à mão, conforme as nossas forças.
O texto ainda nos exorta para que em todo o tempo (hb. bekhal ‘eth, traduzido na septuaginta por en panti kairô), ou seja, em qualquer fase ou estação da vida, estejamos sempre vestidos adequadamente e perfumados, prontos para festejar, com vestes brancas e óleo sobre a cabeça.
Apesar da possibilidade do choro, do pranto, do luto e da angústia, há grandes e verdadeiras promessas de que é possível experimentar a felicidade e o gozo debaixo céu, e de que tal realidade será por nós também vivenciada em toda a sua plenitude na eternidade:
O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória. (Is 61.1-3, ARA)
Queridos jovens, vivam abundantemente a vida que o Senhor vos concedeu (Jo 10.10). Aproveitem com sabedoria e prudência o tempo. Vivam no tempo (chrónos e kairós), acima de tudo, para a glória de Deus!
O contexto aqui é de celebração, de festa. Em razão da efemeridade da vida, somos exortados a, com moderação, desfrutar dos momentos prazerosos, que são dádivas de Deus debaixo do sol. Comer e beber gostosamente, gozar a vida com o cônjuge amado, fazer o que vier à mão, conforme as nossas forças.
O texto ainda nos exorta para que em todo o tempo (hb. bekhal ‘eth, traduzido na septuaginta por en panti kairô), ou seja, em qualquer fase ou estação da vida, estejamos sempre vestidos adequadamente e perfumados, prontos para festejar, com vestes brancas e óleo sobre a cabeça.
Apesar da possibilidade do choro, do pranto, do luto e da angústia, há grandes e verdadeiras promessas de que é possível experimentar a felicidade e o gozo debaixo céu, e de que tal realidade será por nós também vivenciada em toda a sua plenitude na eternidade:
O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória. (Is 61.1-3, ARA)
Queridos jovens, vivam abundantemente a vida que o Senhor vos concedeu (Jo 10.10). Aproveitem com sabedoria e prudência o tempo. Vivam no tempo (chrónos e kairós), acima de tudo, para a glória de Deus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário